O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o desafio de formar pessoas para os demais, num contemporâneo neoliberal e neoconservador, em que somos constituídos para a performatividade e a competitividade como lógica de vida e de existência. O fundamento teórico é baseado na literatura acadêmica desde a perspectiva da filosofia e sociologia da educação, que nos ajudam a problematizar o tempo presente, e a literatura dos documentos da Companhia de Jesus voltados à educação, que apresentam como objetivo central a formação de cidadãos globais capazes de transcender fronteiras e ocupar-se na construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Apontamos ainda, algumas possibilidades curriculares que contribuem para a formação de cidadãos globais.