Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do Século XVI

Historia educación SJEducación religiosaEducación de pueblos originariosEducación no formal
Recurso disponible en:

Detalles


Título
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do Século XVI
Tipo de contenido
Artículo
Lenguaje
Portugués
Descripción
Amarilio Ferreira Jr., Marisa Bittar Este artigo focaliza o Brasil “indianizado” do século XVI no qual predominava a pluralidade lingüística, destacando-se o tupi e o português. O primeiro era a língua “geral” (nheengatu), falada por todos e de aprendizado obrigatório para os jesuítas; o segundo estava restrito às casas de bê-á-bá mantidas pela Companhia de Jesus. Neste contexto surgiu o teatro anchietano, encenado preferencialmente em português e tupi, com o objetivo de catequizar. Nosso estudo nos permitiu concluir que, tanto na forma como no conteúdo, o teatro serviu à aculturação, pois “cristianizou” a cultura indígena ridicularizando os seus mitos, que eram protagonizados pelos próprios índios, além de expandir o uso do português, principal idioma das peças. Começou aí a substituição da pluralidade lingüística pelo português, hegemônico a partir do século XVIII. Palavras-chave:Educação jesuítica. Pluralidade lingüística. Teatro anchietano. Catequese. Aculturação.
Niveles Educativos
Título de la revista
Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 86, p. 171-195, abril 2004
Fecha de publicación
2004